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Empresário se diz pai do bitcoin, mas tome cuidado com a história
Imagine que num arroubo de grandeza você decidisse criar uma nova moeda, assim como o real ou o dólar. Seu sonho é que essa moeda atinja um público global, que a utilize em suas transações cotidianas.
A constatação mais elementar é que a moeda teria que ser digital. Afinal, só assim ela poderia alcançar o nível de adoção almejado.
Parece simples; afinal, a moeda é apenas um arquivo, como uma imagem ou documento que você armazena no celular.
Só que tem um problema. Quando você seleciona e manda a imagem por email ou Telegram, ela não desaparece do seu aparelho. Não existe essa de mandar arquivos para outros. Esta é apenas uma maneira de falar.
Na realidade, a gente manda instruções para que a pessoa do lado de lá consiga reproduzir o arquivo. E não tem como fazer uma revolução financeira se a cada vez que alguém pagar por algo, uma cópia do dinheiro utilizado permanecer consigo.