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Ainda não lemos mentes, mas já tentamos inteligência artificial para isso

Adivinha o que estou pensando. Bom, você não vai conseguir. Mas, se depender de pesquisas que misturam eletroencefalograma (EEG), ressonância magnética funcional (fMRI) do cérebro e algoritmos de inteligência artificial, logo logo as máquinas vão.

Agora, calma. Antes de fazer um chapeuzinho de papel alumínio e fugir correndo de mais uma distopia de ficção científica, vale entender o que há de verdade —e o que há de exagero— nessa história.

Primeiro, a ideia de lermos um pensamento continua parada. “O que tem cada vez mais fortemente são modelos de decodificação de sinal cerebral baseados em aprendizado de máquina”, explica o neurocientista Álvaro Machado Dias, professor da Unifesp e blogueiro de Tilt.

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