Diversidade racial deve constar em marco legal da IA, diz neurocientista
Prof. Dr. Álvaro M. Dias: com o recrudescimento do uso de algoritmos no mundo e sua consequente regulamentação, no Brasil, é essencial que seja considerada a diversidade racial no marco legal da inteligência artificial.
Com o recrudescimento do uso de algoritmos no mundo e sua consequente regulamentação, no Brasil é essencial que seja considerada a diversidade racial no marco legal da inteligência artificial (IA), diz o professor Dr. Álvaro Machado Dias, neurocientista e sócio do Instituto Locomotiva e do escritório WeMind. Aprovado na Câmara dos Deputados em 29 de setembro, o projeto de lei (PL 21 de 2020), do deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE), estabelece princípios e diretrizes para o uso da IA no Brasil. Segundo Álvaro, é essencial que haja uma regulação no país, mas a elaboração do texto deveria ter maior participação da sociedade, ser mais detalhado, e exigir um mecanismo transparente das empresas para se obter diversidade (racial, de gênero e de orientação sexual) no uso de algoritmos. “Por quê? Porque o impacto é grande demais”, afirma.