Valor Econômico
Entenda o que é metaverso e o seu potencial no mundo dos negócios
A promessa mais ousada do metaverso é fazer com que ações do mundo físico sejam reproduzidas no mundo digital. Você de fato compreende isso?
A primeira impressão é de que o metaverso seja algo parecido com o jogo virtual Second Life, lançado em 2003 pela Linden Lab. Em meados dos anos 2000, os brasileiros aderiram ao ambiente 3D no qual interagiam com seus avatares e onde empresas criavam eventos e empreendimentos virtuais, mas o nível de interação do metaverso é outro.
“A promessa mais ousada do metaverso é fazer com que ações do mundo físico sejam reproduzidas no mundo digital”, afirma Álvaro Machado Dias, neurocientista, professor livre-docente e pesquisador do Laboratório Interdisciplinar de Neurociências Clínicas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
“Imagine que eu habilitei a câmera do notebook, vou fazer gestos, me deslocar e essas informações vão ser transpostas para o universo digital”, explica. “Isso gera a sensação de que as pessoas estão compartilhando o mesmo espaço e tempo, apesar de não estarem juntas fisicamente”.
Metaversos já são palcos de shows como o do rapper americano Trevis Scott, que se apresentou ao vivo no ambiente do game Fortnite, em abril do ano passado, e do rapper Lil Nas X, na plataforma Roblox, onde os usuários criam seus próprios jogos e ambientes virtuais em metaversos. A Roblox Corporation entrou no mercado americano de capitais em abril, por meio de listagem direta, e hoje é avaliada em US$ 44,7 bilhões.
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