Maior estudo já feito desafia aquilo que supomos sobre a polarização na internet
Nas redes sociais, agrupamentos de pessoas com ideias semelhantes tornam-se cada vez mais fortes. São as chamadas bolhas. Nelas, a radicalidade é premiada e opiniões são tomadas como fato. A política é influenciada por essa dinâmica, pela qual o bom senso é ofuscado.
Nas redes sociais, agrupamentos de pessoas com ideias semelhantes tornam-se cada vez mais fortes. São as chamadas bolhas. Nelas, a radicalidade é premiada e opiniões são tomadas como fato. A política é influenciada por essa dinâmica, pela qual o bom senso é ofuscado. Duvida? Veja os comentários dos principais portais de notícia. A solução apontada comumente para reduzir esse efeito polarizador é mudar o comportamento dos algoritmos de recomendação de conteúdo para que haja mais diversidade de opiniões. Pois esta abordagem parece ser insuficiente – pelo menos de acordo com os resultados experimentais mais cuidadosos jamais publicados sobre o tema. Em 2020, o FB/Instagram fez um experimento comportamental, alterando o feed de parte substancial da população americana para ver se isso reduziria a polarização. O resumo foi bem limitado. Por quê? Bom, as redes sociais se tornaram vitrines de tendências e influência. Há tempos, o que importa não é mais a quantidade de vezes com que uma pessoa esbarra em um conteúdo, mas sim quem fala. Influencers da política, sobretudo os que disseminam fake news, e baixo controle sobre conteúdos inverídicos são os motes efetivos do problema, tal como ele se apresenta hoje em dia. Este foi o tópico discutido no quadro ‘Visões do Futuro’, da CBN, que está disponível no Spotify. Não deixe de conferir lá na plataforma de podcasts! O link está na bio e também aqui: https://shre.ink/Alvaro
Perennials: caminhando entre as gerações | Álvaro Machado Dias no Estúdio CBN
Essas etiquetas, como Millennials ou Geração Z, podem nos oferecer percepções sobre tendências culturais e comportamentais, mas também correm o risco de nos confinar em expectativas e estereótipos.
Essas etiquetas, como Millennials ou Geração Z, podem nos oferecer percepções sobre tendências culturais e comportamentais, mas também correm o risco de nos confinar em expectativas e estereótipos. Afinal, quantos de nós realmente se encaixam perfeitamente nas descrições de nossa “geração”? Aqui entra a ideia dos “perennials”. Estes são indivíduos que se movem fluidamente através das fronteiras geracionais, não definidos por uma era, mas por sua adaptabilidade e perspectiva atemporal. Embora essa mentalidade esteja ganhando força, especialmente entre os que têm entre 40 e 50 anos, em algumas regiões, no Brasil, essa noção ainda enfrenta resistências. O grande desafio para os perennials é superar essas limitações. E a chave para isso? A mentalidade de crescimento. Acreditar na capacidade de se reinventar e crescer, independentemente da idade é fundamental. A verdadeira transformação não está na maneira como o mundo categoriza as gerações, mas em como escolhemos nos definir e nos reinventar em meio a elas.
Quando robôs de companhia fazem sexo | Alvaro Machado Dias no Estúdio CBN
A evolução da tecnologia de prazer e companhia tem uma história longa e complexa. Surgindo no século 20 com um homem vendendo bexigas infláveis, passando pelas bonecas de látex dos anos 80 e chegando à incorporação de eletrônicos na virada do milênio, estamos agora observando a introdução de algoritmos generativos e um mínimo de inteligência artificial.
A evolução da tecnologia de prazer e companhia tem uma história longa e complexa. Surgindo no século 20 com um homem vendendo bexigas infláveis, passando pelas bonecas de látex dos anos 80 e chegando à incorporação de eletrônicos na virada do milênio, estamos agora observando a introdução de algoritmos generativos e um mínimo de inteligência artificial. Esses robôs de companhia, que estão em fase de testes e implementação, têm o potencial de preencher nichos específicos na sociedade. Podem oferecer algum tipo de satisfação e companhia para pessoas com condições psicológicas extremas, idosos sem parceiros e outros que buscam mais em suas vidas. No entanto, a questão é mais complexa do que parece. Embora esses robôs possam ocupar um espaço em nossas vidas, eles não estão destinados a redefinir completamente as relações humanas. A cautela é necessária, pois estamos lidando com algo que pode complementar, mas também complicar, nossas interações sociais e emocionais. O futuro está se desdobrando diante de nós, e as escolhas que fizermos agora terão implicações sutis, mas significativas, para as gerações futuras. Confira o conteúdo completo: https://open.spotify.com/episode/4sd7…
Álvaro Machado Dias conversa com Fernando Andrade sobre uma pesquisa que aborda a preferência entre qualidade de vida ou mais tempo de vida. Comentarista explica que essa decisão varia de acordo com a idade da pessoa.
Botão de like e algoritmos de recomendação são a base do sucesso das redes sociais
Mudanças no YouTube refletem crescente algoritmização das redes.
59% da população mundial usa redes sociais, com tempo médio de 2h29 por dia. A base do sucesso dessas plataformas vem da capacidade de manter as pessoas simultaneamente engajadas na produção e consumo de conteúdo. Para isso, dois recursos são fundamentais: o botão de like e os algoritmos de recomendação. A fundação Mozilla, que está por trás do famoso navegador Firefox, publicou um relatório sobre recomendação digital, assunto do Visões do Futuro desta quarta-feira (21), com Álvaro Machado Dias.
Álvaro Machado Dias e Paulo Artaxo no Flow Podcast
Conversa com o maior cientista brasileiro em atividade e sétimo do mundo, de acordo com o ranking da Revista Nature, sobre clima e futuro da humanidade.
A intencionalidade ilusória da inteligência artificial
Blake Lemoine, engenheiro do Google, trouxe à tona uma discussão intrincada sobre consciência de máquina. Seus argumentos são falhos, mas o fato do assunto estar sendo discutido com seriedade, no mundo inteiro, pode ser lido como um sinal dos tempos. Este foi o assunto de mais uma conversa com Petria Chaves do Revista CBN.
A ideia de amar robôs vem se disseminando entre os homens como se não fosse o reflexo de uma cisão afetiva instaurada pelo pavor infantil frente à ideia do sexo como castração.
“É impossível ser feliz sozinho” já dizia Tom Jobim, talvez por isso com o avanço da inteligência artificial algumas pessoas tem buscado conforto na companhia de máquinas. O caso do japonês que casou com um holograma e do chinês e do autsraliano que casaram com bonecas com inteligência artificial chamaram a atenção da imprensa mundial.
O professor da Universidade Federal de São Paulo e neurocientista, Álvaro Machado Dias, diz que esses casos são raros mas possuem potencial de se espalharem pela sociedade devido ao aumento da solidão dos tempos modernos. O especialista em tecnologia argumenta que esse fenômeno está associado a dificuldade de se relacionar com o outro, em um mundo baseado nas interações digitais. “Se relacionar com máquina, com algorítimo, com software tem a ver com essa indisposição pra se relacionar com as pessoas de carne e osso e aguentar a chatice delas; a divisão no dia a dia da vida prática e afetiva que tem seus incômodos; o sexo, com o que ele tem de não ideal.
O neurocientista Álvaro Machado Dias chamou atenção ainda para o fenômeno do celibato involuntário, dos chamados Incels, nesses casos a tecnologia acaba sendo uma válvula de escape para esses grupos. “Que são homens héteros, quase todos eles brancos, que tem um verdadeiro rancor das mulheres que eles sentem que estão os rejeitando. A mulher ideal dele é uma mulher passiva, é uma mulher do estilo da primeira metade do século XX, de uma sociedade machista, pois eles não lidam bem com essa transformação da sociedade no sentido de uma maior igualdade entre homens e mulheres.”
Apesar de bonecas e hologramas com inteligência artificial serem uma realidade distante para a maioria da humanidade, hoje existem aplicativos acessíveis que prometem uma namorada ou namorado virtual. Esse é o tema da próxima reportagem da série Amor e Tecnologia.
Geeknomics com o Prof. Dr. Álvaro Machado Dias: a porra da decisão na prática I
Este é o primeiro episódio da participação do Prof. Dr. Álvaro Machado Dias no Geeknomics, no qual foram discutidas as aplicações práticas das principais teorias em tomadas em decisão.
Sérgio Sacani e Álvaro Machado Dias no Especial de Fim de Ano do Flow Podcast
Flow Podcast com Sérgio Sacani e Álvaro Machado Dias discutindo ciência, tecnologia e questões existenciais, com foco na acessibilidade geral do conteúdo.
O Flow é o podcast mais transgressivo e importante do país. Nesta segunda participação, o Prof. Dr. Álvaro Machado Dias discute assuntos como a natureza dos diferentes tipos de inteligência artificial, as razões para a eficácia do algoritmo do TikTok, o futuro digital das religiões e a felicidade na era do metaverso. De quebra, toca instrumentos aborígenes e africanos.
O Flow é o podcast mais transgressivo e importante do país.
Nesta segunda participação, o Prof. Dr. Álvaro Machado Dias discute assuntos como a natureza dos diferentes tipos de inteligência artificial, as razões para a eficácia do algoritmo do TikTok, o futuro digital das religiões e a felicidade na era do metaverso. De quebra, toca instrumentos aborígenes e africanos.
‘Interfaces vão conversar de maneiras surpreendentemente livres com a gente’
O neurocientista Álvaro Machado Dias, futurista, especializado em tecnologias e seus impactos humanos fala sobre o avanço da inteligência artificial, processamento de linguagem natural.
O neurocientista Álvaro Machado Dias, futurista, especializado em tecnologias e seus impactos humanos fala sobre o avanço da inteligência artificial, processamento de linguagem natural.
Inteligência Artificial traz impactos no mundo do trabalho; entenda
O crescimento da produção e do uso de Inteligência Artificial nas empresas e na economia traz impactos sobre o mundo do trabalho.
Apesar de ter o potencial de substituir ou reduzir a quantidade de mão de obra em determinadas ocupações, os especialistas ouvidos pela reportagem sugerem que, ao mesmo tempo, a Inteligência Artificial, também chamada de IA, cria novas necessidades no mercado de trabalho.
Entenda uso da inteligência artificial no cotidiano
O Prof. Dr. Álvaro Machado Dias, neurocientista e especialista em IA, explica como esta tecnologia revolucionária funciona na prática, vinculando isto ao Marco Civil da Inteligência Artificial (PL 20/21). Não perca.
Você já parou para pensar como são escolhidos os sites que aparecem em uma buscas na internet? Ou como determinado aplicativo de trânsito sabe qual o melhor trajeto para se chegar a um destino? Ou mesmo como uma rede social define o que aparece e o que não aparece na tela? Isso e muito mais é fruto da inteligência artificial, tecnologia que cresce a cada ano em praticamente todos os espaços da vida social e econômica. E esse tema está na pauta da Câmara dos Deputados em regime de urgência.
Efeitos da pandemia sobre a criatividade, em Rádio Nacional
O isolamento social, o contato excessivo com as telas e as outras questões impostas pela pandemia afetaram a criatividade. Esta entrevista é sobre isso.
O metaverso é um espaço virtual compartilhado, criado pela convergência entre a internet, a realidade aumentada e a realidade física virtualmente aprimorada. Como isso pode afetar sua vida? Este podcast do Canal Futura aborda este tema.
‘Quando tomamos um plano muito rígido de ações, ficamos menos maleáveis ao acaso’
Álvaro Machado Dias, professor da Universidade Federal de São Paulo e especialista em neuroeconomia, diz que o campo de estudo nos ajuda a entender as decisões que funcionam em cada situação econômica específica.
Sergei Cobra entrevista o neurocientista Álvaro Machado Dias
O especialista abordou a temática da saúde mental em tempos de isolamento social.
O programa Oito em Ponto, da Rádio Cultura, recebeu, remotamente, o neurocientista e professor, Álvaro Machado Dias, que foi entrevistado pelo apresentador Sergei Cobra. O especialista conversou sobre sua profissão, e o efeito que o isolamento social tem na saúde mental das pessoas.
Diante de uma encruzilhada, para onde seguir? Convidado de Helena Galante para o episódio #75 do podcast Jornada da Calma, ele compartilha que seu interesse partiu de um desafio pessoal: "Não sou uma pessoa que toma decisões com facilidade - então eu peguei esse caminho para entender meu próprio processo".
400 semanas de Braincast! Esse programa comemorativo reverencia o saudoso Momento Faustão, aquele quadro do Braincast dedicado a mandar alôs e abraços para os ouvintes.
Como a polarização, a pandemia e a tecnologia afetam a saúde mental?
Quem responde é Alvaro Machado Dias, neurocientista cognitivo, especialista em tomada de decisões do ponto de vista cerebral. Ele diz que há uma grande mudança psicológica em curso.
Apresentando novas experiências e alternativas à composição musical, Álvaro Machado Dias trata dos limites da arte, em propostas que colocam em cheque a ideia de autoria em música. Neste programa gravado em setembro de 2019, em pauta a produção musical realizada por engenheiros, softwares e redes neurais, além de seu impacto na indústria cultural.
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Eu entendo que não é permitida a reprodução deste material, sem autorização, em outros sítios digitais e que, ao usar as ideias apresentadas, devo sempre citar a fonte: Dias et al., 2020.